Franz Schubert & Osli

A Orquestra Sinfônica de Limeira (Osli) traz em seu repertório do Concerto de Abertura da Temporada 2022, que acontecerá no próximo dia 24, às 20:30 horas no Teatro Vitória (https://web.facebook.com/events/338637441552814/?ref=newsfeed), a Sinfonia Inacabada para reviver uma obra que completa seus 200 anos de história desde sua primeira execução, consolidando uma legado ainda em aberto, “inacabado” e sem fim de um dos gigantes da música instrumental: Franz Schubert

Schubert

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200 anos da “Sinfonia Inacabada”

O compositor austríaco Franz Schubert viveu entre 1797 e 1828, em Viena. Em seus 31 anos de vida, dentre as muitas obras que escreveu, figura uma de suas mais famosas obras a Oitava Sinfonia, conhecida como “Sinfonia Inacabada”. Alguns imaginam que ele morrera antes de de terminar tal obra, o que justificaria o adjetivo “Inacabada”. Mas Schubert escreveu nove sinfonias, sendo sua última, conhecida como A Grande (por suas dimensões), sua Nona Sinfonia.

Então, por que Schubert não concluiu essa obra?

Schubert começou a escrever essa sinfonia em outubro de 1822. Algum tempo depois, logo após receber um diploma de sócio honorário de uma sociedade musical, ele prometeu como sinal de agradecimento, escrever uma nova composição. Schubert acabou não conseguindo cumprir essa promessa.

No entanto, por razões desconhecidas os manuscritos dos dois primeiros movimentos da Oitava Sinfonia ficaram nas mãos de Joseph Hüttebrenner, irmão do seu amigo Anselm. O detalhe é que foi Joseph Hüttebrenner quem trouxe a Schubert o seu diploma. Provavelmente ao entregar o referido diploma, Hüttebrenner ficou com os manuscritos da Oitava Sinfonia.

A Oitava Sinfonia estreou em 17 de dezembro de 1865 - trinta anos após a morte de seu compositor. Schubert que havia voltado sua atenção para outras composições, morreu sem ouvir “Sinfonia Inacabada”, uma de suas obras-primas, sendo uma das músicas mais tocadas nas salas de concerto mundo afora.